Hapvida (HAPV3): ações caem 7% após denúncia no MP

Ações da Hapvida (HAPV3) caem 7% após notícia de investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP).

A companhia de saúde é alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por descumprir decisões judiciais favoráveis aos beneficiários do plano de saúde, dificultando o acesso a tratamentos de doenças, principalmente graves, como casos de câncer. Essa situação gerou preocupações no mercado financeiro, temendo que a empresa possa ter que indenizar pacientes afetados por essa conduta.

No dia 18 de janeiro de 2024, as ações da Hapvida sofreram uma queda acentuada de 6,98%, sendo negociadas a R$ 4,00, marcando a menor cotação desde novembro de 2023. Baixa acumulada de -11,26% na semana.

Gráfico variação da cotação da Hapvida  (HAPV3), últimos 5 dias queda de 11,06%.
Gráfico variação da cotação da Hapvida (HAPV3) de 15/01 a 20/01, queda acumulada de 11,06%.

Analistas financeiros ainda consideram cedo para determinar os efeitos completos dessa investigação na operação da empresa. No entanto, eles apontam que a situação gera ruídos e pode aumentar a volatilidade das ações. Adicionalmente, a empresa reiterou seu compromisso com os padrões mais altos de saúde e segurança, afirmando que tem cumprido integralmente as decisões judiciais.

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É importante observar que a Hapvida é uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, com quase 9 milhões de clientes, distribuídos entre Hapvida, NotreDame e outras operadoras menores do grupo. Ou seja, a operadora é responsável pela saúde de um em cada seis brasileiros que têm convênio médico. Portanto, essas questões não afetam apenas o mercado financeiro, mas também a prestação de serviços de saúde a uma grande parcela da população brasileira.

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